Brahman brasileiro é exportado vivo para os Emirados Árabes

Negociação representa a abertura de um novo mercado para quem trabalha com melhoramento genético

Negociação representa a abertura de um novo mercado para quem trabalha com melhoramento genético

Foto: Berrante Comunicação

O trabalho de melhoramento genético das raças zebuínas, desenvolvido por pecuaristas brasileiros em parceria com instituições de pesquisa e associações de raça, tem colocado o País em destaque no cenário internacional.

A produtividade do nosso rebanho faz vistas aos países que buscam ser mais eficientes na produção de leite e carne. No começo de novembro, uma exportação de gado vivo para os Emirados Árabes marcou a abertura de novos mercados para a pecuária brasileira.

GADO BRAHMAN NAS ALTURAS

Foto: Berrante Comunicação

O Brahman é uma das raças mais utilizadas em todos os continentes. Presente em mais de 70 países, é valorizado pela sua adaptabilidade, habilidade materna, precocidade e capacidade de produzir carne em quantidade e qualidade.

No município de Brasilândia (MS), Alexandre Ferreira comanda o trabalho de criação e melhoramento genético do Brahman Vitória. Um rebanho premiado nas pistas de julgamento e em programas de avaliação, eleito o Melhor Criador e Expositor do Brahman a pasto nos anos de 2015, 16 e 17. “O Brahman é amplamente utilizado no mundo como raça pura e em programas de cruzamento. Essa exportação representa a abertura de um novo mercado para os criadores brasileiros. É um reconhecimento ao nosso trabalho e nos motiva a seguir evoluindo”, comenta o pecuarista.

RETOMADA DA CONFIANÇA

A exportação de animais vivos para os Emirados Árabes é um indicador da retomada da confiança do mercado externo nos produtos brasileiros.

Em 2017, após onze meses, a balança comercial brasileira apresenta um superávit acumulado de US$ 62,008 bilhões – resultado de US$ 200,154 bilhões de bens e serviços exportados para o exterior -, contra US$ 138,146 bilhões importados. Um recorde desde o início da série histórica do governo, em 1989. Os dados foram divulgados dia 01 deste mês pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).

Um novo tempo para a pecuária:  a abertura de novos mercados nos trará reconhecimento, e nossa carne levará sabor ao prato de povos distantes. Neste celeiro tropical tão vasto, novos horizontes começam a ser vislumbrados. É tempo de rasgar o céu e atravessar o oceano com nossa genética e produção. Este é o fruto do trabalho de quem já não conhece fronteiras.

Por Gustavo Ribeiro – Berrante Comunicação

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