Levantamento da ABCCC mostra que faturamento no ano passado chegou a R$ 131,82 milhões
Mais de R$ 130 milhões. Esse é o valor de comercialização da raça crioula durante o ano de 2017, entre vendas particulares e animais leiloados. O valor de R$ 131,82 milhões representa 41% acima do registrado no ano de 2016, com somatória superior a R$ 93 milhões. Já a média de valor por animal ficou em R$ 18,68 mil. Os números foram divulgados nesta quinta-feira, dia 1º de fevereiro, pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC).
Na avaliação da entidade, a demanda de comercialização no ano de 2017 é considerada o reflexo de um trabalho de expansão muito bem consolidado, com foco especial nas regiões de fomento ao centro e norte do Brasil, que vêm se destacando na busca por animais tanto para a participação em provas como tiro de laço, quanto para o uso do cavalo crioulo na pecuária extensiva. “Animais e eventos de qualidade foram apresentados em disputas no centro do país”, observa o presidente da ABCCC, Eduardo Suñe.
Neste cenário, informações de peso também surpreendem a diretoria: 14,9% de aumento no número de eventos e 18,6% no crescimento de animais participantes, conforme os dados divulgados ainda no mês de janeiro. Além disso, a ABCCC ressalta que a raça carrega características responsáveis por encaixá-la em dois papéis sociais: o do esporte, que contribui economicamente no país como parte do agronegócio, e o do lazer.
Um dos motivos apontados pela entidade para este crescimento, em suma, mesmo em um ano de crise para o país, é que o incentivo ao investimento segue acontecendo, levando em consideração que a raça crioula é uma das mais econômicas, já que alia rusticidade, resistência, poder de recuperação, bons andares, beleza e adaptabilidade.