Dado Suñe faz balanço de seu primeiro ano de mandato na ABCCC

Confira a entrevista exclusiva do presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos para o narrador do Freio de Ouro, Sandro Fávero

Confira a entrevista exclusiva do presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos para o narrador do Freio de Ouro, Sandro Fávero

 

Eduardo Suñe (Foto: Fagner Almeida/Divulgação)

No último mês de outubro o crioulista Eduardo Suñe completou o primeiro dos dois anos de mandato a frente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). Ao vencer a eleição, “Dado” prometeu colocar em prática uma série de ações para, além de expandir a raça a outras regiões do país e do mundo, também ampliar a participação dos criadores nas atividades promovidas pela entidade e melhorar a comunicação com os associados. A temporada chega ao fim apresentando, em seu balanço, novidades em diferentes setores e projetando para 2018, mais mudanças. Nesta entrevista exclusiva feita pelo narrador do Freio de Ouro, Sandro Fávero, o presidente da ABCCC fala sobre estes assuntos e antecipa informações sobre a FICCC, a “Copa do Mundo” do Cavalo Crioulo, que voltará a ser disputada no Brasil. 

CR – Durante a campanha eleitoral, uma das principais bandeiras defendidas pelas duas chapas era o incentivo ao pequeno criador. Este ano a ABCCC criou as novas modalidades de sócios, incentivo e usuário. A medida alcançou este público?
Dado – Não temos dúvidas que a criação destas medidas aumentou a participação de criadores menores na raça. Mas o que vejo como mais interessante é a democratização da raça. A ideia nossa sempre foi e sempre será o aumento do quadro associativo e isso ocorreu da forma que prevíamos e até nos surpreendeu neste primeiro ano. E o importante é que os que não são são sócios não foram vetados da participação, mostrando que queremos seguir com a democracia na entidade. Seria fácil para a ABCCC obrigar a todos os competidores serem sócios para participarem de suas provas e com isso engordaríamos o caixa da casa, mas sempre tivemos a preocupação da casa ser o mais democrática possível em suas provas e que todo o apaixonado por cavalos e provas possam participar. Mas como associação não podemos perder o foco de atingirmos o maior número de sócios e que eles sejam bem atendidos.
Dado – Não temos dúvidas que a criação destas medidas aumentou a participação de criadores menores na raça. Mas o que vejo como mais interessante é a democratização da raça. A ideia nossa sempre foi e sempre será o aumento do quadro associativo e isso ocorreu da forma que prevíamos e até nos surpreendeu neste primeiro ano. E o importante é que os que não são são sócios não foram vetados da participação, mostrando que queremos seguir com a democracia na entidade. Seria fácil para a ABCCC obrigar a todos os competidores serem sócios para participarem de suas provas e com isso engordaríamos o caixa da casa, mas sempre tivemos a preocupação da casa ser o mais democrática possível em suas provas e que todo o apaixonado por cavalos e provas possam participar. Mas como associação não podemos perder o foco de atingirmos o maior número de sócios e que eles sejam bem atendidos.
CR – Novas subcomissões foram criadas nesta gestão (Ginetes, Núcleos, Novas Modalidades, Doma de Ouro, Bem-Estar Animal e Manifestações Culturais). Elas têm ajudado a aumentar a representatividade da associação?
Dado – A criação dessas novas comissões eram extremamente necessárias e estão trabalhando de forma magnífica, acrescentando muito ao trabalho desta gestão. As ações feitas nesse primeiro ano nos enchem de orgulho. Tudo que se fez em Bem Estar Animal veio para ficar. Nas novas modalidades já oficializamos mais duas provas da raça: Aparta Boi/Ranch Shorting e a prova de Castrados, sem falar no crescimento do Doma de Ouro. A participação da Comissão dos Ginetes juntamente com a Comissão de Eventos e Provas Funcionais tem sido altamente proveitosa para a gestão, para as provas e para os ginetes como um todo. A ABCCC Jovem tem dado passos importantíssimos aproximando os jovens e famílias da nossa raça, todas as Crioulândias foram um sucesso. A Comissão Cultural tem nos brindado com o resgate das nossas origens, creio que a abertura do Freio de Ouro deste ano mostrou isso com muita sabedoria. Portanto, em um resumo breve, todas as comissões fizeram um belíssimo trabalho nesse primeiro ano. E talvez por isso, com essa união e trabalho, batemos vários recordes da raça. Não só as novas comissões, mas todas as outras que fizeram esse trabalho e por isso atingimos esses números extremamente positivos e que de alguma maneira nos surpreende positivamente.
CR – O aumento do plantel fora do Rio Grande do Sul é uma preocupação desta e de outras diretorias. Esse crescimento vem acontecendo de que forma? Quais as estratégias adotadas e os limites para esta expansão?
Dado – Um de nossos focos principais é a expansão da raça. E por isso temos feito mais de dez mil quilômetros por mês. Estamos tentando estar o mais próximo possível dos criadores principalmente da Região Oito. Colocamos outro expansionista da raça na Região Oito e nossa ideia é colocar mais um. Temos muito que crescer nesta região, espacialmente nesse momento, no Centro-Oeste. O limite do crescimento da raça é desconhecido, pois nosso cavalo anda bem em tudo que faz. Sempre digo que nós éramos uma raça extremamente conhecida no Sul. Com muito trabalho e dedicação estamos tomando conta do Brasil. Qualquer criador de cavalos, quando bem orientado, acaba conhecendo a nossa raça, que é rústica, bonita, barata, tem um poder de recuperação inigualável, serve para qualquer esporte e para qualquer família e dificilmente não se apaixona. Mas temos muito trabalho pela frente nesse tema de expansão. Temos que desbravar o Brasil, mas com qualidade de eventos e qualidade de cavalos. Crescemos muito esses últimos anos na Região Oito, é de longe temos a raça que mais cresce por lá. Mas precisamos seguir mostrando cada vez mais nossa raça, com um trabalho sério e de qualidade. Precisamos muito da ajuda e parceria dos criadores e dos Núcleos. Outro quesito muito importante é respeitarmos muito o criador, onde ele quer chegar, seja querendo ter cabanha, se quer ser competitivo nas provas da raça, ou se quer criar para andar, para esportes, ou para serviço. Nossa raça atende todas essas demandas. O importante é que o criador conheça a raça, seja bem assessorado e que ele determine para o que ele quer a sua criação. Estamos dando sequência nesse trabalho de expansão e temos a convicção que crescemos muito, e isso aumenta a responsabilidade da ABCCC como um todo. Mas temos muito a crescer. Não temos dúvidas que em muito pouco tempo todo o criador de cavalos do Brasil vai conhecer nossa raça. A partir daí, focados sempre em seriedade da entidade, bom atendimento ao criador, e respeitando a sua criação. E esse criador bem assessorado sabendo a onde ele quer chegar o céu é o limite.
CR – Facilitar o trânsito das informações entre os crioulistas era uma de suas metas. A reorganização do setor de comunicação ajudou neste sentido? 
Dado – Foi uma das coisas que aperfeiçoamos na casa. Hoje contamos com profissionais de alto gabarito na Comunicação e Marketing da ABCCC. O trabalho dessa pasta deu muita visibilidade à raça nesse ano e não pode parar. Estamos colocando o ovo e cantando. Nos 365 dias do ano temos notícias da raça em todos os meios de comunicação e nos meios da casa. Reformulamos o site, reformulamos a revista, fizemos pesquisas com criadores, eles é que votaram e escolheram o Freio de Alpaca, por exemplo, e também a revista foi escolha do associado. A volta do anuário era um grande desafio e também um pedido do criador. Criamos na Expointer cabines para os mais variados veículos parceiros e sem custo. Estamos dando sequência ao trabalho de aproximação aos Núcleos, também através dessa pasta, divulgando seus eventos e estando cada vez mais próximos. Creio que estamos no caminho certo e mais próximo do associado. Em qualquer empresa ou associação nos dias de hoje essa pasta é de fundamental importância, pois temos que estar cada dia mais informados e com melhor comunicação, e na ABCCC não é diferente.
CR – Durante 2017 a ABCCC dialogou com outras associações do setor de equídeos. Qual o patamar que se encontra a raça Crioula?
Dado – Tivemos um ganho todos juntos. Trabalhamos bastante para isso com as outras associações de raça e esportivas do Cavalo. A PEC 304 foi responsável para um grande união política e extra partidária. Serviu também para mostrarmos que unidos somos muito fortes. Nossa relação com as outras raças é extremamente boa e cordial como não poderia ser diferente, pois o que nos une e move é a paixão pelo cavalo independente da raça. Tem espaço para todos, nosso país é muito grande e com respeito e admiração ao cavalo, estamos todos no mesmo barco. O que for bom para o cavalo e para o esporte equestre, sempre vai favorecer todas as associações e por isso temos o dever de estarmos sempre de mãos dadas em prol do melhor para o cavalo, independente da raça. Cada associação trabalha o crescimento de sua raça, mas com muito respeito e diria até admiração à raça co-irmã.
CR – Uma medida judicial impediu que fosse criado um novo estatuto eleitoral, que era seu desejo. Esta medida voltará a ser proposta? 
Dado – Tentamos modernizar a questão eleitoral da ABCCC, pois o estatuto que a rege é antigo e defasado. Com as mudanças teríamos um estatuto muito mais ágil, prático e democrático, ao entender da nossa diretoria e de todos que foram contatados para trabalhar nesse tema (Conselho Gestor na época, hoje Conselho de Planejamento), e inclusive pegaram ideias de outras associações e times de futebol. Por uma liminar e por uma ação creio que isolada de um associado, a autoridade judicial nos impediu de votar esse tema, lamentavelmente. Uma das primeiras ações que tivemos foi buscarmos essa assembleia para vários temas importantes e ali modernizamos a ABCCC, e assim foi feito, pois todas as mudanças foram aprovadas. Foi profundamente lamentável esse tema não entrar em pauta, pois facilitaria e muito a questão das eleições. Essa questão está entregue ao Departamento Jurídico da entidade. Respeito a decisão da autoridade e também do associado que fez o pedido, mas na minha opinião houve um erro, pois creio que todo o associado há de concordar que teríamos que modernizar algo que está defasado, antigo e desgastante.
CR – Alinhada com a CBH (Confederação Brasileira de Hipismo) e com a FEI (Federação Equestre Internacional) a ABCCC adotou um exame admissional veterinário padrão internacional no Freio de Ouro. Durante a final da prova em Esteio, o cavalo que liderava a prova foi desclassificado porque apresentou sangramento. Mesmo com o regulamento aprovado, houve críticas à decisão dos jurados. Esse tipo de reação tende a desaparecer com o tempo?
Dado – Estamos alinhados com o Bem Estar Animal. Criamos medidas para cada vez mais proteger nosso cavalo e nossas provas e isto não deverá mudar mais. Toda a pessoa de bom senso entende isto. Os regulamentos antes de serem aplicados são exaustivamente discutidos com as comissões e também com os jurados da raça e são homologadas pelo Ministério da Agricultura. E são feitos para serem cumpridos. De maneira nenhuma pode haver críticas quando o regulamento é cumprido. Foi lamentável a desclassificação do cavalo que tinha tudo para ganhar a maior prova de seleção da raça, mas mais lamentável seria se não fosse cumprido o regulamento da prova e do Bem Estar animal. O Freio de Ouro só acaba quando se corre o último boi. E as regras existem para serem executadas, talvez por isso é que cresce cada vez mais nossa prova e nossa raça.
CR – Como explicar o fenômeno da modalidade de laço que cresce sem parar? Só a final do Crioulaço teve 9 mil armadas e mais de mil inscrições. 
Dado – O laço é o esporte equestre que mais cresce no Brasil. E nós estamos muito focados nisso. Creio que a Comissão de Laço deu vários passos importantes incrementando tudo que já vinha sido feito. A final voltar para a pista do Cavalo Crioulo em Esteio foi um ganho, pois todo o laçador quer estar lá. A ideia nossa foi a de trazer mais as famílias para a prova, criar mais categorias, trazer mais o criador para perto, mudarmos um pouco a premiação. Foram várias ações que tínhamos prometido e que colocamos em prática e que deram certo. Escutamos muito a comissão passada. Mudamos o que poderia ser mudado e resultou na grande final deste ano. Nossa comissão é muito ativa e conhece muito a modalidade. Nosso cavalo é craque no laço, e isto temos mostrado inclusive fora do Estado. Estamos crescendo muito no laço nas regiões de fomento. Focamos muito nessa modalidade e estamos esperando outro recorde para final de 2018.
CR – Nos últimos anos aumentou bastante o número de eventos que consorciam provas particulares e remates. Qual a importância destas iniciativas?
Dado – São de suma importância e muito bem vistos, pois propagam a raça, embora sejam provas particulares que não podem ser oficiais. Mas desde que tenham qualidade, seriedade e responsabilidade, são eventos eventos contribuitivos para a associação.
CR – A ABCCC aprovou um novo regulamento para os remates. Esta é uma das mais tradicionais formas de comercialização da raça. Quais os objetivos destas determinações? 
Dado – Os regulamentos estavam defasados, existem muitos eventos da raça. E precisávamos regulamentar os leilões. Construímos isso junto com as leiloeiras que trabalham na raça, dando prioridade para os leilões que já existem e fazem em suas datas, não mexemos nisso, mas existem regras a partir do novo regulamento que deverão ser cumpridas para que ninguém fique sempre de dono de uma data se não cumprir o regulamento e que também nenhum criador leiloe sua data. Também as datas devem ser solicitadas por associados e não por leiloeiras. As mudanças não foram drásticas, mas agora temos um regulamento tentando beneficiar a todos os associados. E que nenhum se perpetue em datas importantes se não seguirem o regulamento.
CR – Este ano aconteceu a primeira exposição de castrados durante a Classificatória Aberta de Esteio. Qual a avaliação da prova? Seguirá sendo promovida?
Dado – É mais uma prova para o criador, para o usuário e também para dar visibilidade aos cavalos castrados. Uma prova que não é para profissionais, com a ideia de outra prova voltada a família e usuários. Fizemos primeira edição e que foi um sucesso. A ideia é seguirmos fazendo e dando mais essa oportunidade ao criador. Inclusive a partir desta prova aumentamos a comercialização de cavalos castrados domados, que era um dos objetivos, que investidores e usuários conheçam mais profundamente essa categoria.
CR – Qual o objetivo da ABCCC ao determinar, que, a partir deste ano é a associação quem indicará os supervisores responsáveis pelos serviços nas Concentrações de Machos?
Dado – Nossa ideia juntamente com o CDT é que os técnicos façam um trabalho em várias regiões. Creio que para os criadores ter opinião de outros técnicos que não seja o mesmo que lhe atende é altamente salutar. Essa medida faz com que os técnicos atuem mais em áreas que não atuariam. Não traz despesas aos Núcleos que fazem as concentrações e, além disso, é uma maneira de interagir tecnicamente os núcleos, criadores e associados.
CR – Qual deve ser o impacto que o aumento de padreações e coberturas, para garanhões que se destacam em provas, aprovado em assembleia, deve ocasionar à raça?
Dado – Estamos valorizando a genética dos garanhões que andam na ponta, conseguimos esse ganho com o Ministério da Agricultura. Estamos colocando no mercado mais 30 coberturas dos animais que ganham nossas provas seletivas. É um ganho grande para todos os proprietários desses animais e, inclusive, para os Núcleos que fazem seus leilões de coberturas e que viabilizam o funcionamento de vários deles.
CR – Cinco de doze modalidades da raça Crioula terão seus regulamentos modificados para a nova temporada. Quais as mudanças mais significativas? No Freio de Ouro a prova deverá se tornar mais dinâmica?
Dado – É de praxe, todos os anos após terminar o ciclo, se fazer uma reunião de avaliação onde escutamos os Núcleos, jurados, comissões e diretoria, realizando um fórum bem amplo de discussões. A partir daí se ajusta o ciclo seguinte, sempre no intuito de melhorar, regulamentar, entre outros. Não tenho dúvidas que as mudanças para essa ciclo deixaram nossas provas ainda mais bonitas e dinâmicas. Pois são mudanças muito discutidas e maduras. Para o próximo creio que a mudança mais significa é ter passado a pechada para 30 segundos.
CR – Nas últimas edições do Freio de Ouro, a maioria dos cavalos que garantiram classificação às finais, já haviam participado também da Morfologia. Isso mostra que os primeiros crioulistas tinham razão ao dizer que animais bem conformados devem se comprovar nas pistas funcionais?
Dado – Isso nos dá a certeza que a seleção de nossa raça está muito bem feita e que o criador de uma forma geral está cuidando muito bem de seus animais, pois estão conseguindo manter os animais de boa morfologia e depois correr as provas funcionais. Mas também tem que se dizer que a evolução morfologica da raça evoluiu uma barbaridade. Não tenho dúvida em dizer que o Freio de Ouro é uma das maiores ferramentas de seleção de cavalos do mundo e, como prova, ela ainda é nova, é uma adolescente. E nós, criadores, estamos cada vez aprendendo mais com essa magnífica prova.
CR – A ABCCC promoveu melhorias em sua área no Parque de Exposições Assis Brasil. Para 2018, novos investimentos devem ser realizados? 
Dado – Estamos trabalhando muito no Parque e também com uma excelente parceria com o Estado do Rio Grande do Sul. Conseguimos agregar mais uma área do parque para a ABCCC, onde no futuro deveremos fazer as melhorias nescessarias, com galpões, cozinha, cocheiras e banheiros para a campeira por exemplo. Estamos ainda trabalhando e aterrando mais uma área para o estacionamento para os expositores a ideia é aumentar mais vagas para a próxima Expointer. E temos também um grande estudo e projeto de ampliação da mangueira e camarotes na Pista do Cavalo Crioulo, que deverá sair do papel agora na virada do ano.
CR – O Brasil sediará em 2018 a Expo FICCC – Exposição da Federação Internacional de Criadores de Cavalos Crioulos. Como está a organização do evento que acontecerá durante a Expointer?
Dado – Estamos ansiosos para que chegue a Copa do Mundo do Cavalo Crioulo, pois não tenho dúvidas que será um grande evento. Várias reuniões já fizemos com Paraguai, Argentina e Uruguai e está tudo alinhado. Vai ser algo inesquecível e queremos atender o melhor possível todas as delegações de fora e também todo o brasileiro que se fizer presente no Parque e na Cidade do Cavalo Crioulo. Vai ser uma FICCC muito competitiva, tanto na morfologia, como no Freio de Ouro e também nas provas esportivas. Na brevidade estaremos vendendo mesas para os camarotes FICCC. Fica o convite. Entre em contato com a ABCCC. Reserve o seu espaço e não fique de fora desse baita evento.

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