Reunindo os mais diversos segmentos do mundo equestre, os brasileiros não poderiam ficar de fora da Equitana e, desde que a feira nomeou Patrícia Opik como representante oficial no Brasil há cinco edições, o País é destaque com grande público. Ocupando um espaço um pouco menor este ano, devido às reformas do recinto em que é realizada, a feira teve este ano mais visitantes comerciais e maior internacionalidade, reunindo 180 mil visitantes em nove dias de programação.
Dentre os mais de 700 expositores, a Agromaripá foi a representante brasileira na feira e, naturalmente, teve seu estande transformado em ponto de encontro oficial do país no evento. Tradicional criatório da raça Mangalarga Marchador, que está completando 40 anos de criação, a Agromaripá participa pela quinta edição consecutiva da Equitana e afirma que a feira tem uma grande abrangência internacional para a raça.
“Eu fiquei surpreso com a visitação porque, pela primeira vez, estou aqui para mostrar os nossos animais somente através de fotografias e vídeos, já que não pudemos trazer cavalos, devido à barreira sanitária. A visitação no estande todos os dias foi grande e destaco principalmente os mais importantes horsemanships que passaram por lá afirmando amar o Brasil e vendo a possibilidade de nos visitar”, relata Marcelo Baptista Oliveira, titular da Agromaripá.
A receptividade para o Mangalarga Marchador na feira é fantástica, segundo afirma Marcelo, que ressalta a necessidade de um trabalho junto aos poderes públicos e políticos para abrir as barreiras e voltar a possibilidade de um intercâmbio de compra e venda dos animais brasileiros. “Eu espero que esta situação se resolva em breve e estou falando isso pelo Paísl todo. O mercado para o Mangalarga Marchador é amplo na Europa e podemos ampliá-lo. A fila de espera por animais da raça é resultado do trabalho que iniciamos com o projeto Vitrine Mangalarga Marchador e que demos continuidade na Equitana com nosso criatório. A raça já mostrou competência por suas qualidades, pela honestidade do cavalo. Encontrei na feira, criadores alemães que tem quatro animais brasileiros e a paixão é a mesma que a minha pelo cavalo, isso porque os animais são carinhosos e o povo europeu ama o animal como se fosse um pet”, continuou.