Exportação de carne suína brasileira para a China cai 42% em março comparado a 2021

No boletim “De Olho no Mercado”, o especialista Carlos Cogo analisa a crise da suinocultura

 

A China diminuiu o volume importado de proteína em 42%, na comparação entre março de 2021 e 2022. A queda na exportação causou uma grande crise na suinocultura, que não previu a rápida recuperação do plantel do país asiático, afirma Carlos Cogo, analista de mercado, no boletim “De Olho no Mercado” desta semana.

A China enfrentava uma grave crise de peste suína africana, o que levou o país parar a produção e importar um grande volume do Brasil. Porém, no início deste ano, a suinocultura chinesa conseguiu se recuperar, e produziu 15,6 milhões de toneladas de carne suína nesse tempo. Em razão disso, representou apenas 34 mil toneladas da proteína total brasileira exportada. 

O rebanho suíno da China cresceu mais do que a demanda global podia absorver, a partir de um grande investimento do governo e por adotar técnicas de integração utilizadas no Brasil, porém ainda é considerado um rebanho de risco.

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