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Considerada a técnica mais barata, simples e eficiente para elevar a produtividade e a lucratividade de uma fazenda, a inseminação artificial tem sido a aposta de várias propriedades leiteiras para ampliar seus projetos pecuários. No primeiro semestre de 2018, foram comercializadas 2.169.238 doses de sêmen das raças leiteiras (quase 60 mil doses acima do mesmo período de 2017), segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA).
Este foi o caminho adotado há quatro anos pelo pecuarista Areno Eduardo Martins Parreira para viabilizar o projeto de ampliação da Fazenda Brasília, em Rio Verde (GO). A propriedade usava a monta natural e mantinha um sistema de produção a pasto em que obtinha uma produção de menos de mil litros de leite por dia. Com a elaboração de um planejamento genético para melhorar a qualidade do rebanho, a propriedade passou a ter todo o rebanho inseminado com sêmen de touros Holandês. “A fazenda começou com um projeto pequeno de produção de leite e tinha um gado que não vinha apresentando muito avanço genético. A produção era de 12 litros de leite por vaca. Para atingir a meta de 4 mil litros/dia, foram feitos investimentos em inseminação, compost barn e bezerreiro argentino”, diz o médico-veterinário da fazenda, Valdir Chioga.
As vacas passaram a ser inseminadas com touros Holandês selecionados estrategicamente para acelerar o ganho genético do rebanho. De acordo com Valdemir Lima, regional da Semex em Rio Verde que presta assessoria à Fazenda Brasília, a melhoria genética permitiu elevar em oito vezes a produção, que hoje é de 8.800 litros de leite. Agora, a fazenda trabalha para dar um novo salto. O objetivo é ampliar o rebanho para 500 vacas e chegar a 13 mil litros de leite.