A diretoria da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) vem discutindo constantemente em reuniões virtuais as alternativas e caminhos para os eventos do cavalo crioulo. E, além disso, os ciclos de provas e exposições assim que houver condições após a situação de enfrentamento à pandemia do coronavírus (Covid-19). Entretanto, no campo, ginetes, treinadores e proprietários vêm mantendo os trabalhos de treinamentos para deixar os animais preparados para o retorno.
Segundo o ginete Zeca Macedo, a rotina de seu Centro de Treinamento foi em parte alterada. Ou seja, com a liberação para que os profissionais que não residem no local possam ficar em casa e retornar após as autoridades darem a segurança para a retomada da circulação. “Estamos com uma equipe reduzida, sem demitir ninguém, mas o pessoal que não mora aqui foi para casa para evitar que a pandemia se propague na nossa região”, explica.
Melhor preparo do cavalo crioulo
De acordo com ele, um ponto observado, é que o tempo maior acabou dando mais prazo para um melhor preparo dos animais sem a correria do dia a dia. “O destino acabou nos dando este tempo que é necessário para todo cavalo crioulo. Acredito que quando voltar o ciclo estaremos mais preparados, com um espírito melhor”, ressalta. O ginete acrescenta também que a própria administração do negócio foi modificada. “Estamos trabalhando com muito mais atenção em cada cavalo individualmente e fazendo um trabalho muito grande com os proprietários, inclusive com maior atenção”, afirma.