Leilão Touros Naviraí cresce 90% em edição virtual do remate
Reprodutores Nelore PO foram vendidos com média de R$ 23,2 mil
Uma das marcas mais importantes do Brasil e da América do Sul atingiu recorde de faturamento no último domingo (22). A Chácara Naviraí, tradicional criatório de reprodutores Nelore PO, mostrou, mais do que nunca, a força da pecuária em momentos difíceis.
Com quase 60 anos de história, o criatório iniciou o leilão ofertando 74 machos nascidos de FIV e irmãos de touros de central. As vendas, nessa primeira etapa, chegaram na média de R$ 23,2 mil. Depois, foi a vez dos oito lotes de fêmeas. Novilhas e precocinhas atingiram a média de R$ 15,2 mil. No total, 88 animais foram vendidos. O faturamento chegou a R$ 1.920.000,00. Um crescimento de 90% se comparado ao lucro deste leilão no ano passado. Em 2019, o remate faturou R$ 1.008.300,00.
Edição virtual
O Leilão Touros Naviraí aconteceu de maneira virtual, atendendo às medidas de prevenção contra o coronavírus. E, ainda assim, mostrou que o agronegócio continua o seu trabalho a todo vapor. Com transmissão do Canal Rural e Lance Rural, os investidores puderam assistir de casa, dando lances e fazendo bons negócios. “O Agro tem que continuar produzindo alimento e exportando. Nós temos que fazer o que sabemos fazer melhor. E isso é continuar produzindo. Esse ano vai ser excelente para a pecuária”, disse Claudio Sabino de Carvalho Filho.
O “tipo Naviraí”, o zebu brasileiro, ofertou um material genético de altíssimo nível. No final do remate, a mesa operadora da Programa Leilões, leiloeiro e criador comemoraram em aplausos o faturamento da edição 2020 do Leilão Virtual Touros Naviraí.
“Vamos valorizar aqueles que não podem parar de trabalhar, assim como o produtor rural. É imprescindível continuar produzindo proteína animal. O alimento vai ser indispensável na mesa dos brasileiros. Nós continuamos trabalhando, atendendo todas as normativas, para poder transportar e pulverizar essa genética que faz a melhor pecuária do mundo”, finalizou Paulo Horto, no final do pregão.
Por Bianca Sandrine | Lance Rural