Em tempos de pandemia provocada pelo novo coronavírus, a busca por alternativas que façam a roda econômica seguir girando ganha força no mercado do cavalo crioulo. Em apenas cinco dias, quatro remates transmitidos de forma virtual ao público crioulista apresentaram positividade nas vendas, inclusive internacionais. As batidas dos martelos foram acompanhadas de casa e, juntas, somaram um faturamento superior a R$ 1,8 milhão. Os remates virtuais foram televisionados pelo Canal Rural ou transmitidos pela internet, através da plataforma Lance Rural.
Somente no remate de redução de plantel da Cabanha Mapocho, de Pelotas (RS), no dia 1º de abril, a média de venda chegou aos R$ 21 mil e o preço máximo em RS 110 mil. Além disso, o exemplar mais valorizado da noite foi a égua Tropeada Mapocho, Grande Campeã e Melhor Exemplar do Passaporte de Chapecó para a Expointer 2019. O sucesso foi tanto que dois potros foram vendidos para a Itália durante o leilão.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Francisco Fleck, é o cavalo crioulo mais uma vez mostrando que tem muita liquidez e que é um bom investimento. “Estamos em contato com cabanhas e centros de treinamento e todos seguem preparando seus animais para, assim que possível, voltarmos a fazer o nosso ciclo. Muita força e todos unidos venceremos”, completou.