Mercado internacional caótico e alta do milho
Plantio do milho 2ª safra finalizou fevereiro próximo de 65% da área plantada dentro da janela considerada ideal
Apesar das tensões internacionais, o mercado doméstico tem se mantido equilibrado com o milho em Campinas/SP em R$ 97,50/sc. As cotações do cereal na bolsa brasileiras refletem a apreensão internacional com o vencimento mar/22 registrando valorização de 2,19% e encerrando o pregão em R$ 99,53/sc.
Em Chicago, os futuros do grão iniciaram a quarta-feira em alta e atingiram patamares vistos pela última vez em mar/13, porém esse movimento estimulou ajuste de posição resultando com as cotações próximas da estabilidade ao final do dia. O vencimento maio/22 recuou 0,10% e ficou valendo US$ 7,25/bu.
Já a cotação do boi, sustentado pela demanda externa aquecida e baixo volume de animais prontos para o abate, o “boi gordo China” chega a ser vendido por até R$ 360,00 a arroba no estado de São Paulo, enquanto o “comum” é negociado próximo aos R$ 325,00. Na B3, o vencimento mar/22 encerrou o dia à R$ 347,65, experimentando valorização diária de 1,12%.
Durante o carnaval as vendas de carne bovina ocorreram de maneira satisfatória e já existem pedidos para imediata reposição do varejo. No atacado paulista, a carcaça casada se manteve estável na casa dos R$ 20,50/kg, no entanto, os frigoríficos pretendem elevar os preços dos produtos com ossos entre R$ 0,50 e R$ 1,0/kg nos próximos dias.
O preço da soja, influenciada pela queda dos futuros em Chicago e do dólar frente ao real, recuam no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na média de R$ 195,00/sc.
Após uma alta acumulada de 6,7% nas últimas sessões, os contratos futuros de soja recuam na CBOT, devido a realização de lucros dos agentes. O vencimento mar/22 ficou avaliado em US$ 16,77/bu, queda de 1,64%.