Nas competições da raça Mangalarga Marchador, além dos belos animais com andamento impecável, chama a atenção também, principalmente dos iniciantes nesse universo, os nomes dos animais. Uns parecem engraçados, outros estranhos.
A escolha dos nomes pode estar ligada a tradições familiares, superstições, a criatividade do criador, entre outras inspirações. Um exemplo vem lá do interior fluminense. O criador Luiz Fernando Veloso, proprietário do haras LF Plataforma, escolhe os nomes de seus animais de acordo com seu empreendimento. Dono de um restaurante e de uma casa de shows no famoso bairro carioca do Leblon, localizado na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, o prefixo do restaurante “Plataforma” é a inspiração não só para o nome do haras do criador, mas também para os marchadores do plantel.
No LF Plataforma tem o garanhão Bife da Plataforma, uma Campeã Nacional chamada Mulata da Plataforma, entre outros exemplares que seguem a mesma “tendência”. No caso da Campeã Nacional, o criador explica que o nome foi escolhido “porque temos na casa de shows apresentações de folclore e uma das performances tem mulatas”.
Saindo do Sudeste e subindo em direção Nordeste, mais precisamente no Rio Grande do Norte, o criador Luciano Pessoa, do Haras das Três Paixões, batizou a égua usada para competir nas provas esportivas da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), de Pérola das Três Paixões. A homenagem é em comemoração as “Bodas de Pérola” do casamento de 30 anos com a esposa Edith Pessoa. Além disso, o nome é uma demonstração ao amor pelas duas filhas do casal. Elas são as três paixões do criador.