Ocitocina previne a ocorrência de mastites em vacas

Hormônio estimula a ejeção de leite, primordial para alcançar a alta eficiência da ordenha

Hormônio estimula a ejeção de leite, primordial para alcançar a alta eficiência da ordenha

Foto: Divulgação

A ocitocina é responsável por estimular as contrações musculares do útero das vacas no momento do parto, contribuindo para a expulsão da cria e da placenta. O hormônio também promove a descida do leite. Do total de leite produzido, em torno de 30% a 40% descem normalmente, enquanto a maioria, de 60% a 70%, fica retido na glândula mamária.

“Um dos problemas resultantes da retenção de leite é o aumento da incidência de mastite no rebanho, uma vez que o leite retido atua como meio de cultura, favorecendo o crescimento de microrganismos os quais se multiplicam, irritando o tecido epitelial de revestimento interno das glândulas”, ressalta Marcos Antônio de Oliveira Ferreira, Gerente de Produtos UCBVET Saúde Animal.

“A aplicação suplementar de ocitocina (exógena) pode ser usada como ferramenta para uma maior eficiência na ejeção do leite, visto que promove a remoção do leite residual. Em se tratando de grau sanguíneo mais azebuado, esta utilização é ainda mais importante, pois estes animais apresentam maior necessidade deste hormônio no fenômeno de ejeção do leite. Para obter tal benefício, a ocitocina deve ser utilizada de forma adequada em animais que necessitem desta ‘suplementação’ e estejam contemplados dentro de um manejo de ordenha pré-estabelecido na propriedade”, afirma.

Um dos carros-chefes do portfólio da UCBVET, a Ocitocina Forte UCB é indicada para estimular as contrações da musculatura da glândula mamária para a ejeção do leite, auxiliando, ainda, no tratamento e na prevenção da mastite. Administrado preferencialmente pelas vias intravenosa ou intramuscular, de acordo com as dosagens prescritas em bula ou conforme a orientação de um médico-veterinário, o medicamento é usado em larga escala nas fazendas de gado leiteiro.

O Gerente de Produtos da UCBVET Saúde Animal, Marcos Antônio de Oliveira Ferreira, alerta que para o sucesso do tratamento, é necessário que se evite condições de estresse ou manejos desconfortáveis para a vaca, como mudança do local ou sistema de ordenha e manejo agressivo. “Em situações de dor, estresse e infecções sistêmicas, ocorre a liberação de adrenalina, inibindo a ação da ocitocina. Sendo assim, o controle sanitário, as boas práticas na aplicação e o manejo adequado do rebanho são ferramentas essenciais dentro do sistema de produção e vão contribuir favoravelmente para a melhor resposta ao tratamento”, observa.

Fonte: Grupo Publique 

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