Plano Nacional de Fertilizantes é assinado nesta sexta-feira

O Brasil ocupa a 4ª posição mundial com cerca de 8% do consumo global de fertilizantes

O Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) tem como contexto planejar o setor de fertilizantes para os próximos 28 anos. A elaboração do plano foi iniciada em 2021 e na data de hoje,11, foi finalmente formalizada por Decreto e assinada. O documento também institui o Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas, órgão consultivo e deliberativo que coordena e acompanha a implementação do Plano Nacional de Fertilizantes

O PNF deverá promover o desenvolvimento do agronegócio nacional considerando toda a complexidade do setor, com foco nos principais elos da cadeia: indústria tradicional, produtores rurais, cadeias emergentes, novas tecnologias, uso de insumos minerais, inovação e sustentabilidade ambiental.

Segundo o Ministério da Agricultura, o objetivo do PNF, além da redução da dependência externa, ele ainda deve apresentar oportunidades em relação a produtos emergentes como os fertilizantes organominerais e orgânicos (adubos orgânicos enriquecidos com minerais, por exemplo) e os subprodutos com potencial de uso agrícola, os bioinsumos e biomoléculas, os remineralizadores (exemplo, pó de rocha), nanomateriais, entre outros.

Segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos, mais de 85% dos fertilizantes utilizados no país são importados, evidenciando um elevado nível de dependência de importações em um mercado dominado por poucos fornecedores. Essa dependência crescente deixa a economia brasileira, fortemente apoiada no agronegócio, vulnerável às oscilações do mercado internacional de fertilizantes.

Fonte: Mapa

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