Segundo a executiva da Associação Vaquero, Caroline Bertagnolli, a Vaquero está em momento muito bom. “No ano passado a Vaquero já foi um sucesso e a expectativa de público para este ano também é ótima. A prova tem um custo relativamente baixo e um prêmio muito significativo. Todos conseguem participar em condição de igualdade, isso motiva o pequeno, o médio, o grande criador e o usuário do cavalo a participar da prova”. A intenção, segundo Caroline, é manter o pessoal do cavalo de sela engajado e trabalhando pelo crioulo. “Todos de uma maneira ou de outra podem participar. Assim, tem tudo para o projeto se concretizar”.
A prova consiste em cinco movimentos de rédeas e cinco movimentos com gado, em que cavalo e cavaleiro devem demonstrar harmonia, velocidade, agilidade e controle do trabalho campeiro. Os animais competem com idade de quatro anos.
Desde 2014, ano de criação, a Prova Vaquero tem apresentado um crescimento tanto em número de participantes, quanto na qualidade dos animais que a disputam e na execução das provas. De acordo com Marcelo Bertagnoli, da Cabanha Butiá – uma das que compõem o Conselho da Associação Vaquero, realizadora da competição – a prova foi criada a partir da iniciativa de duas cabanhas, a Butiá e a Infinito. Posteriormente a ideia foi encampada por várias outras cabanas e hoje já são 42. “Estamos empenhados em conseguir habilitar mais cabanhas, queremos cada vez mais participantes para, inclusive, aumentar o prêmio da prova”, enfatiza. A Prova Vaquero também já é realizada por cabanhas no Uruguai e Argentina.