Quarto de Milha: conheça as estrelas eternizadas pelo Hall da Fama

Esses cavalos fazem parte da história quartista

Dan’s Boy Skippy

O Hall da Fama não seria o mesmo se uma das escolhas não fosse este cavalo. Dan’s Boy Skippy foi um dos primeiros animais da raça quarto de milha a chegar ao Brasil, em 1953, em Presidente Prudente (SP), junto com mais sete éguas, o garanhão Saltilo Jr., além de alguns touros.

Alazão puro de origem, desapareceu (faleceu) em 1969, aos 26 anos, e virou uma lenda como reprodutor. O cavalo está até hoje no ranking da ABQM em 4º lugar como reprodutor de trabalho, com 1.451 pontos. Dan’s Boy Skippy deixou 512 filhos, onde 69 são grandes pontuados na ABQM, acumulando 1.442 pontos no Registro de Mérito da associação.

Reb’s Darlin

No ano em que o cruzado era instituído na economia brasileira, e Airton Senna marcava o mundo com sua corrida vitoriosa contra os franceses, deixando como símbolo a bandeira do Brasil tremulando, outro acontecimento mudaria a história do Quarto de Milha. A chegada da Reb’s Darlin em 1986.

Foi uma das reprodutoras pilares da corrida, que já trazia consigo um currículo norte-americano campeão, com Registro de Mérito AAAT (116) – IV (Índice de velocidade) – cada hipódromo tem uma tabela.Como mãe, produziu 38 filhos corredores, entre eles as ganhadoras clássicas AAAT: Mandala Reb’s West (IV 109) – entre as corridas vitoriosas: GP ABQM Potro do Futuro de 1992.

Reb’s Darlin produziu ainda Viagra Bryan SA, Registro de Mérito Superior em Três Tambores e Queen Darlin SA (IV 116) comercializada no Leilão The Dream of Speed – um dos principais leilões de cavalos de corrida no Brasil – por R$ 650 mil. Mãe ainda de Darlin Bryan PK (IV – 114) – com mais de R$ 200 mil em prêmios, Corona Rei PK, vencedor do Megarace 2010 – conhecida hoje como a corrida do milhão.

Já entre os machos, um grande destaque na vaquejada com X Rated Bryan SA, comercializado por R$ 350 mil e Bip Bip Bryan, vencedor pela ACQM – Associação Cearense de Quarto de Milha – 2013.

Trouble Creek

Trouble Creek, adquirido da Fazenda Caruana – um dos principais criatórios do País – foi uma das responsáveis pelo sucesso de plantel do Haras ST, onde viveu por 31 anos. Destacou-se por ser uma produtora de atletas (filhos, netos, bisnetos e tataranetos). Seus doze filhos premiados somam mais de 1.450 pontos, estando no seleto grupo de matrizes produtoras de mais de 1mil pontos no RMT.

Entre seus filhos podemos citar: ST Analeo (345 pontos), ST Creekita (105 pontos), ST Creek Fly (281 pontos), ST Caipirosca (127 pontos) e Shady by Creek (406 pontos). Trouble Creek conquistou o título de melhor égua do ano pela ABQM, tanto no Ranking Geral como pela modalidade de Três Tambores.

Victory Fly do Brasil

Além do currículo que consta 402,5 pontos de Registro de Mérito de Trabalho – RMT e R$ 328 mil em prêmios em dinheiro, Victory Fly do Brasil não apenas contribuiu com o plantel brasileiro da linhagem de corrida, como até hoje sua genética sobe ao pódio. Já são nove gerações de campeões.

Desde o início mostrou-se ter no sangue a vitória. Logo na sua primeira corrida, aos dois anos de idade, no Jockey Club de Sorocaba, atingiu índice AA 86 de velocidade.
Com três anos de idade foi colocado na modalidade dos Três Tambores e adquiriu o reconhecimento de ser considerado o maior cavalo atleta do tambor brasileiro (vencedor do Potro do Futuro, Nacional de 2006 e 2007, e recorde nacional com tempo de 17s26). O resultado de Victory Fly do Brasil, logo depois seguido pelos filhos, atingiu reconhecimento internacional.

Por: Bárbara Siviero | Canal Rural

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