SEAPDR do Rio Grande do Sul altera prazo para declaração anual de animais
A atualização cadastral dos produtores rurais também deverá ser atualizada por meio digital junto a declaração
Geralmente a Declaração Anual de Rebanho deve ser feita entre o período de janeiro a maio, mas neste ano a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Rio Grande do Sul mudou a data para os meses de junho a outubro. O motivo é o novo sistema informatizado que permitirá realizar o procedimento on-line. “A nova plataforma deverá ficar pronta nos primeiros meses do ano, mas ainda precisa de testes e adequações. Por isso foi definido o novo período para a declaração, excepcionalmente em 2022, que já poderá ser feito de forma híbrida”, explica o chefe do Departamento de Controle e Informações Sanitárias da SeapDR, Francisco Lopes.
Segundo ele, a nova plataforma vai trazer novos campos obrigatórios para preenchimento, como informações de contato e cadastro, que “vão permitir um diferencial para embasar atividades de defesa agropecuária de forma detalhada e mais inteligente”.
A diretora do Departamento de Defesa Agropecuária da SeapDR, Rosane Collares explica que, após a certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação, em maio de 2021, a qualidade do cadastro ganha ainda mais importância. “Manter o inventário atualizado tornou-se a principal ferramenta para estabelecer as diretrizes de todas as políticas de defesa sanitária animal do estado”. Ela afirma ainda que antes os produtores iam pelo menos duas vezes ao ano às inspetorias, para fazer a comunicação da vacinação. “Por isso é importante ficar atento ao novo prazo, pois ele até pode fazer uma declaração complementar em outros meses, mas para ficar quite com o sistema, a declaração deverá ser feita de 1º de junho a 31 de outubro”, salienta.
O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul, Rogério Kerber, destaca que a nova plataforma trata-se de um avanço importante em tecnologia. “Saindo da era do papel, para ter um sistema web em que o produtor possa acessar e fazer seu trabalho mantendo a conexão com a inspetoria”. Kerber ainda afirma que, em se tratando de rebanho, “saber quantos e onde estão é indispensável para garantir ações rápidas, ágeis e efetivas para resolver eventuais problemas”.
Fonte: Seapdr/RS