A raça Santa Gertrudis tem uma longa história de foco no melhoramento genético, com provas de avaliação de desempenho sendo realizadas desde as décadas de 80 e 90. Atualmente, a associação utiliza o programa Embrapa GenePlus, que integra diversas ferramentas para aprimorar a qualidade genética dos animais.
O Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Santa Gertrudis, Gustavo Barreto compartilha o compromisso da raça com uso de tecnologia no melhoramento genético para a revolução da raça Santa Gertrudis. Este avanço representa uma mudança significativa na pecuária brasileira, prometendo animais de melhor qualidade e mais adaptados às necessidades do mercado.
Barreto destaca o uso de três ferramentas principais: provas de ganho de peso, avaliação de carcaça e ultrassom de carcaça. Essas técnicas permitem identificar linhagens com características desejáveis, como precocidade, acabamento de carcaça, marmoreio e ganho de peso. O objetivo é identificar animais melhoradores em cada uma dessas características para uso em cruzamentos estratégicos.
Ainda conforme o presidente, a tecnologia tem permitido uma identificação mais precoce e precisa dos animais melhoradores. Antes, a qualidade de um animal só podia ser confirmada após o abate. Agora, com ferramentas como a ultrassonografia de carcaça, é possível identificar essas qualidades em animais vivos, acelerando o processo de melhoramento genético.